Possíveis temas de redação ALESP, banca Vunesp

Possíveis temas de redação para a ALESP, cuja banca organizadora é a VUNESP.

Se eu fosse você, não perderia esta aula por nada! Já imaginou se o tema de redação estiver nesta lista?

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Redação pronta sobre O PAPEL DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

os meios de comunicação possuem papel central na nossa sociedade, afinal, o acesso à informação é essencial para o Estado Democrático de Direito. Discussões sobre democracia, manipulação, cidadania, liberdade, inevitavelmente, possui relação com os meios de comunicação. 

De acordo com o jornalista e professor Eugênio Bucci, “a mídia é o cão de guarda da sociedade”, pois ela é responsável por dar ciência à população a respeito de crimes e problemas sociais vigentes. Contudo, o papel dos veículos de imprensa tem sido desvirtuado em alguns casos, transformando a cobertura de delitos em espetáculos em busca de audiência e colocando em risco o correto cumprimento dos dispositivos legais.

Em primeira análise, a exibição de crimes pelos meios de comunicação de modo insistente e parcial corrobora a emersão da “sociedade do espetáculo”. Tal conceito foi desenvolvido por Guy Debord e se refere à situação em que os eventos são tratados como oportunidades de audiência e exposição, o que fragiliza o papel da mídia na defesa da população.

Além disso, a exposição dos crimes não raro é acompanhada de comentários dos apresentadores sobre a moralidade dos sujeitos envolvidos, estimulando ódio social e desejo de punição. Esse comportamento incita à prática de justiça com as próprias mãos, a exemplo da execução de linchamentos públicos. Nesse sentido, a mídia acaba prejudicando o pleno funcionamento do Estado de direito ao estimular atos que fogem ao escopo dos devidos processos legais.

Conclui-se, portanto, que os veículos de comunicação, que deveriam ser responsáveis por alertar e proteger a população, têm demonstrado inclinações que prejudicam a sociedade e o Estado com olhos voltados para o aumento da própria audiência. Por isso, é necessário que a mídia busque menos espetacularização e passionalidade na exposição de crimes.

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Redação pronta sobre o EFEITOS DAS REDES SOCIAIS

Efeitos das redes sociais: um dos temas mais cobrados pelas bancas de concursos públicos! Como não poderia deixar de ser, fiz um modelo de redação no capricho para vocês 😉

De acordo com o sociólogo espanhol Manuel Castells, a contemporaneidade pode ser considerada a “Era Digital”, período em que as novas tecnologias de informação e comunicação se tornam essenciais para a vida social e para o trabalho. Nesse contexto, a população tende a utilizá-la para vários objetivos, inclusive para buscar popularidade. Contudo, a exposição excessiva nas redes pode desencadear graves problemas.

A princípio, é lícito afirmar que as pessoas têm tomado as redes sociais como espaço para construir uma espécie de “público” para suas vidas. Nesse sentido, o filósofo Guy Debord afirma que a humanidade desenvolveu a “sociedade do espetáculo”, na medida em que a tentativa de tornar cada aspecto da existência algo digno de ser exibido se estabelece solidamente com a tendência a produzir postagens com as ações do dia a dia.

No entanto, esse comportamento pode causar diversos danos, tanto materiais quanto psicológicos. Isso ocorre, pois a revelação da localização e da rotina pessoal pode dar informações a criminosos, os quais passam a ter dados importantes para planejar delitos. Ademais, a sensação de que é necessário postar sobre tudo o que se faz pode gerar ansiedade e distúrbios psíquicos aos usuários.

Destarte, o uso das redes sociais pode causar prejuízos caso seja feito sem controle e sem reflexão, sobretudo se pautado na necessidade de expor todos os aspectos da vida como se fossem espetáculos para agradar a audiência. Assim, cumpre aos usuários cautela e ponderação no uso dessas ferramentas para aproveitar somente as vantagens da Era Digital.

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Redação para a ALESP: Voto facultativo, ou voto obrigatório

O debate sobre se o voto deve ser obrigatório ou facultativo gera diversas discussões acerca do aperfeiçoamento do processo democrático. O ideal é que pessoas tenham liberdade plena para tomar suas decisões, contudo, como a política envolve questões coletivas, o voto deve ser de caráter obrigatório.

Em primeiro lugar, é importante entender que não há liberdade absoluta. Nessa perspectiva, por exemplo, o pensador iluminista Montesquieu afirma que liberdade é o que a lei permite fazer, ou seja, não é o que as pessoas acham que devem fazer. Nesse sentido, o voto obrigatório deve ser garantido como forma de todas as pessoas se responsabilizarem por suas escolhas individuais que irão repercutir no coletivo. Dessa forma, como os indivíduos são animais políticos e sociais, há a necessidade da participação de todos.

Em segunda análise, o voto facultativo pode possibilitar que a troca de favores e o poder econômico determinem os representantes políticos. O antropólogo Victor Leal afirma que no Brasil há uma forte herança do “coronelismo” em diversas regiões, o que pode contribuir para que candidatos usem seu poder econômico e o clientelismo para serem favorecidos no pleito eleitoral, uma vez que irão exercer pressão em seus respectivos “currais eleitores” para que pessoas de sua base vão às urnas. Dessa forma, o voto facultativo se transforma em um instrumento antidemocrático.

 

Portanto, para a construção de uma sociedade democrática, as pessoas não podem abrir mão de sua cidadania política, pois isso implica prejuízos à coletividade. Liberdade é se responsabilizar pelos atos individuais, os quais impactam o bem comum. 

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