Redação MP-MG | Banca Instituto Consulplan

O Prof. Rapha preparou duas aulas especiais para você que está estudando para o concurso do MP-MG organizado pelo Instituto Consulplan.

Aula demonstrativa: o que esperar da redação?

Possíveis temas de redação para o MP-MG

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Redação pronta: intolerância

Introdução

De acordo com o filósofo iluminista Voltaire, um grande defensor da liberdade de expressão e de crença, a intolerância é uma mazela social inadmissível, dado que ela suprime a possibilidade de indivíduos considerados diferentes exprimirem suas subjetividades de maneira plena. Nesse sentido, compreende-se que a liberdade de expressão não pode ser utilizada como justificativa para a prática da intolerância, posto que a proliferação de discursos preconceituosos concretiza atos de violência.

Argumento I 

Em primeiro plano, a liberdade de opinião, conforme defendida por Voltaire, encontra limites na própria estrutura do Estado de Direito. Nessa lógica, segundo a historiadora Lilia Schwarcz, há atualmente grupos políticos lançando mão do argumento da liberdade para ofender grupos minoritários, incorrendo em transgressões previstas legalmente, como racismo, apologia ao crime e incitação à violência. Desse modo, o limite jurídico deve ser observado para preservar os direitos de todos.

Argumento II

Ademais, a repetição de discursos intolerantes culmina na prática de atos violentos contra minorias. Sob esse viés, o sociólogo Pierre Bourdieu chama de “violência simbólica” o processo de assimetria social que se estabelece quando certos grupos são considerados inadequados ou inferiores, sendo reproduzido em olhares, atitudes e expressões preconceituosas. Com a naturalização das ofensas, legitimam-se crimes bárbaros que empregam a violência contra minorias, como o assassinato do congolês Moïse no Rio, vítima de racismo e xenofobia.

Conclusão

Desse modo, é fundamental que os limites da liberdade de expressão sejam preservados no que se refere à enunciação de discursos de ódio e de práticas intolerantes. Tais crimes devem ser julgados e punidos com o rigor previsto em lei, visando à sua redução e à preservação da tolerância, virtude defendida por Voltaire.

Redação pronta: Sociedade do consumo e endividamento

Redação pronta

Tema:  Sociedade do consumo e endividamento

Autoria: Equipe Mago da Redação

Introdução

A sociedade do consumo, desde os seus primórdios, com o desenvolvimento da organização produtiva “fordista-taylorista”, intensificou o individualismo e o consumo como balizador da felicidade. Com isso, um dos efeitos mais nítidos é uma sociedade endividada e doente.

Argumento I 

De acordo com o filósofo Gilles Lipovetsky, a hipermodernidade na qual vivemos é caracterizada pelo hiperindividualismo, ou seja, os indivíduos são levados a pensar somente em seus interesses, realizando-os por meio do consumo. Isso tem gerado uma sociedade endividada porque a todo momento as pessoas precisam comprar para saciar seus desejos. Nesse sentido, para reduzir esse impacto negativo são necessárias políticas públicas que desenvolvam o compartilhamento de bens públicos, a exemplo do uso de praças públicas. Dessa forma, haverá redução do individualismo e possibilitará lazer gratuito.

Argumento II

Outro aspecto relevante é que o hiperconsumo incentiva que a felicidade seja sinônimo de bens materiais: carro, casa, roupas de marca, viagens, etc. Para reduzir esse aspecto negativo é importante que as escolas desenvolvam conteúdos sobre educação financeira, com o objetivo de proporcionar aos alunos conhecimento sobre empréstimos, juros e sustentabilidade, bem como se preparar para um consumo consciente. Ademais, resgatar reflexões filosóficas milenares é essencial para desmistificar que felicidade é uma busca baseada na realização material.

Conclusão

Mediante o exposto, fica notório que a sociedade do consumo intensifica o individualismo e reforça uma concepção de felicidade reduzida, o que acarreta, também, o endividamento das pessoas. Para contornar essa situação, conforme apontado anteriormente, faz-se necessário atuação do governo e conscientização dos indivíduos.

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Redação pronta: Educação Domiciliar

Redação pronta

Tema: Educação Domiciliar

Autoria: Prof. Raphael Reis

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Introdução

A família e a escola são as duas principais socializações para a formação dos indivíduos. No entanto, muitas vezes esses segmentos entram em embates sobre certas escolhas, a exemplo do ensino domiciliar, em que há a defesa da saída dos alunos das instituições escolares para serem educadas em casa. A partir dessas divergências, os envolvidos não enxergam que a melhor solução é o ensino com ambas as partes atuando, já que o abandono total das escolas é nocivo, e o acompanhamento familiar é totalmente benéfico. 

Argumento I 

Em primeira análise, é importante ressaltar que a escola é o principal meio para o aluno ter contato com diferentes realidades e, assim, ter capacidade de entender a vida ao seu redor. Nessa perspectiva, o educador Paulo Freire, afirmou que a leitura do mundo precede a do livro, uma vez que a relevância de se compreender os fenômenos a que outros cidadãos estão submetidos é muito maior comparada à necessidade de priorizar o tempo todo a teoria escrita. Isso posto, fica claro que o ambiente escolar é fundamental para os pupilos terem ciência das inúmeras ramificações sociais existentes, a partir do contato com outros alunos. Assim, entende-se que a retirada desse convívio gera alienação dos mais jovens.

Argumento II

Nesse contexto, compreende-se que o mais viável é a conciliação dos estudos escolares com os domiciliares. Sob essa ótica, a ONG Khan Academy, organização educacional digital que oferece gratuitamente diversos conteúdos tanto teóricos quanto práticos para pessoas de vários países, surge como uma alternativa para os pais que gostariam de possuir mais controle dos conteúdos oferecidos aos filhos. Nesse sentido, o homeschooling não gerará prejuízo, apenas a intensificação da absorção de saberes por intermédio do direcionamento dado pelos mais velhos.  

Conclusão

Portanto, visando mitigar os entraves à resolução da problemática e buscando conciliar os benefícios da socialização primária e da secundária, medidas são requisitadas. Para tanto, as escolas devem realizar projetos para ampliar a dinâmica do ensino, por meio da convocação dos responsáveis pelos alunos, com o intuito de encontrar a melhor maneira de ambas as partes atuarem na educação, a fim de mostrar o papel fundamental da escola na ampliação das perspectivas sociais e de sugerir o acompanhamento dos familiares usando a Khan Academy. Assim, os dois segmentos provocarão sucesso crítico e intelectual nos jovens.

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Redação Pronta: A influência da moral na autonomia dos sujeitos

Redação pronta: A influência da moral na autonomia dos sujeitos

Autoria: Prof. Raphael Reis

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Introdução

Por meio das socializações, os indivíduos aprendem noções de moralidade: bem, mal, certo, errado, justo, injusto. Esses valores, quando introjetados como verdades absolutas, impactam a singularidade e a autonomia dos sujeitos. 

Argumento I 

Em primeiro lugar, é importante apontar que as noções de valores morais são construções culturais e históricas, ou seja, resultado de ações humanas. Nessa perspectiva, instituições religiosas e burguesas tentam impor suas verdades e padrões, gerando aquilo que o filósofo Nietzsche denominou de “moral de rebanho”: pessoas que assimilam essas noções sem questionar, tornando-se medíocres, resignadas, sem autonomia para agir e pensar. 

Argumento II

Nesse contexto, faz-se necessário que os indivíduos desenvolvam valores afirmativos para conquistarem sua emancipação frente a imposições históricas que limitam a liberdade. Assim, ao romper com os valores absolutos e entendê-los como construções culturais, pode-se criar outros mais assertivos, sem carregar culpas e limitações. Nesse sentido, na filosofia existencialista de Sartre, cada pessoa é livre para fazer suas escolhas e, ao mesmo tempo, é responsável por suas ações. Dessa forma, os sujeitos reforçam sua subjetividade e existência sem ficar sob o jugo moral de instituições que ditam o que é certo ou errado. 

Conclusão

Portanto, fica notório que valores morais são criações humanas e muitas vezes impostos por instituições que querem o monopólio da verdade, reduzindo, assim, a autonomia dos indivíduos. Para romper com uma vida limitada, os indivíduos devem questionar constantemente seus valores, buscando liberdade em suas escolhas e se responsabilizando por elas.

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