Redação para a ALESP: Voto facultativo, ou voto obrigatório

O debate sobre se o voto deve ser obrigatório ou facultativo gera diversas discussões acerca do aperfeiçoamento do processo democrático. O ideal é que pessoas tenham liberdade plena para tomar suas decisões, contudo, como a política envolve questões coletivas, o voto deve ser de caráter obrigatório.

Em primeiro lugar, é importante entender que não há liberdade absoluta. Nessa perspectiva, por exemplo, o pensador iluminista Montesquieu afirma que liberdade é o que a lei permite fazer, ou seja, não é o que as pessoas acham que devem fazer. Nesse sentido, o voto obrigatório deve ser garantido como forma de todas as pessoas se responsabilizarem por suas escolhas individuais que irão repercutir no coletivo. Dessa forma, como os indivíduos são animais políticos e sociais, há a necessidade da participação de todos.

Em segunda análise, o voto facultativo pode possibilitar que a troca de favores e o poder econômico determinem os representantes políticos. O antropólogo Victor Leal afirma que no Brasil há uma forte herança do “coronelismo” em diversas regiões, o que pode contribuir para que candidatos usem seu poder econômico e o clientelismo para serem favorecidos no pleito eleitoral, uma vez que irão exercer pressão em seus respectivos “currais eleitores” para que pessoas de sua base vão às urnas. Dessa forma, o voto facultativo se transforma em um instrumento antidemocrático.

 

Portanto, para a construção de uma sociedade democrática, as pessoas não podem abrir mão de sua cidadania política, pois isso implica prejuízos à coletividade. Liberdade é se responsabilizar pelos atos individuais, os quais impactam o bem comum. 

https://www.youtube.com/watch?v=jYOs0EW9iWM


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Redação pronta sobre é possível preservar a privacidade em um contexto de frágil proteção dos dados? Concurso TJDFT

Redação para o concurso do TJDFT, cuja banca organizadora é a FGV. No cargo de técnico, há uma exigência da banca de que a produção textual tenha no mínimo 15 linhas e no máximo 20 linhas. Assim, é necessária objetividade.

O modelo de redação sobre o tema “é possível preservar a privacidade em um contexto de frágil proteção dos dados?” foi sugerido pelos alunos em encontro no Google Meet, no qual fizemos esta redação ao vivo, do zero e de forma colaborativa com os alunos.

Confira o resultado.

Ainda que as informações dos usuários possuam grande valor para as empresas, se a internet for utilizada com responsabilidade, cada um pode preservar sua privacidade.

De início, vale destacar que a privacidade se tornou mercadoria. Dentro dessa perspectiva, o pensador espanhol Manuel Castells determina que o poder na sociedade atual está relacionado à capacidade de deter e utilizar dados para fins diversos, cenário que pode ser exemplificado pelo uso de informações para manipular as eleições de 2016 nos EUA pela empresa Cambridge Analytica.

Contudo, há um movimento crescente na jurisprudência de garantir o direito à privacidade no mundo virtual. Nesse sentido, é importante observar leis que foram criadas para proteger os usuários: o Marco Civil da internet, a Lei Geral de Proteção de Dados e a Emenda Constitucional 115, que transformou a proteção de dados em um direito fundamental. Isso mostra que há um esforço para promover o uso responsável da rede.

Por fim, a proteção de dados perpassa um esforço conjunto de autoridades e usuários na construção de um uso seguro e responsável da web.

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Curso de Redação para o TJDFT, cargo de técnico

– 3 correções personalizadas;

– conteúdo filosófico e sociológico para ampliar o repertório;

– estrutura FGV passo a passo;

– gramática aplicada à redação;

– análise de redações;

– revisão;

– grupo no Zap.

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Redação pronta sobre Liberdade de Expressão

Liberdade de expressão é um tema quentíssimo! Tudo a ver com bancas com pegada filosófica e sociológica.

Fiz um modelo de redação no estilo FGV, concurso TJDFT, cargo de técnico, que possui a seguinte particularidade: mínimo de 15 linhas e máximo de 20 linhas.

Nesse estilo, é necessário objetividade. Vamos lá!

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Quero conhecer o curso de REDAÇÃO PARA O TJDFT

Aula gratuita de redação para o TJDFT

O concurso do TJDFT, organizado pela banca FGV, é de alto nível. Não tenho dúvidas que a nota da redação será o diferencial para a sua aprovação.

A FGV possui algumas características particulares: texto motivador curto, proposta temática realizada por meio de perguntas, pegada filosófica/sociológica.

Confira a nossa aula “Redação TJDFT passo a passo”

https://www.youtube.com/watch?v=vLLXsuMoMzg&t=113s

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Possíveis temas de redação FGV

Confira a aula que fiz comentando possíveis temas de redação para a FGV.

Alunos que irão fazer os concursos do TJDFT e CGU, cargo de técnico, esta aula é fundamental, pois é bem provável que o tema de sua prova esteja aqui 😉

https://www.youtube.com/watch?v=C-iZD6Aqyv0&t=330s

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Curso de Redação TJDF


Curso de Redação CGU

Redação pronta sobre LINCHAMENTO: o uso da violência para resolver conflitos

Linchamento: o uso da violência para resolver conflitos. Sem dúvidas, este é o tema mais potencial de redação do 1º semestre de 2022.

Fica nossa singela homenagem a Moise: homem negro, congolês e morto a pauladas no Brasil.

No
livro “Linchamentos: a justiça popular no Brasil”, há um dado impactante: mais
de 1 milhão de brasileiros, nos últimos 60 anos, participaram de atos de
violência extrema. Essa constatação mostra que o cidadão do país incorporou a
cultura da violência para resolver conflitos cotidianos e que o mito de homem
cordial escamoteia as violências na sociedade brasileira.

De
início, cabe salientar que, em vez de procurar formas institucionais ou
dialógicas para resolver conflitos, o brasileiro prefere usar o comportamento
agressivo. Nesse sentido, o nosso passado autoritário (escravocrata,
oligárquico e ditatorial) gerou relações mediadas pela violência, o que pode
ser observado na violência doméstica, em conflitos de trânsito e nos linchamentos.
A exemplo disso, recentemente, o vendedor congolês Moise foi espancado a
pauladas por três pessoas até a morte porque cobrou a diária de seu pagamento.

Além
disso, o mito de que o brasileiro é cordial, não violento, esconde o
comportamento agressivo. De acordo com a filósofa Marilena Chauí, a violência é
o oposto da ética, porque, além de desumanizar o agressor e a vítima, rompe com
o princípio mais básico das relações sociais: a dignidade humana. Portanto,
esse mito de que o brasileiro é generoso e pacífico naturaliza e banaliza o
mal.

Portanto,
faz-se necessário desnaturalizar o mito de homem cordial e gerar processos
educativos para enfrentar a cultura da violência, incentivando os indivíduos a resolverem
os seus conflitos por meio das instituições, e não por atos brutais como o
linchamento.   

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Zap: 32 98813-7835

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Curso de Redação PC-PB

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Curso de Redação PJF

Redação pronta sobre o RISO NA CONVIVÊNCIA SOCIAL – Banca FGV

Redação sob medida para atender ao critério de no mínimo 15 linhas e no máximo 20 linhas do concurso TJDFT, cargo de técnico, banca FGV.

“O homem é único animal que ri”. Tal frase, atribuída ao Millôr Fernandes, chama a atenção para a característica humana do humor, expressa por meio do riso. No entanto, esse recurso não é usado todas as vezes de maneira benéfica no convívio social.

De início, é fato que risadas permitem o bem-estar dos sujeitos. Dentro dessa perspectiva, tal recurso é especialmente bem-vindo em épocas como a atual, em que o estresse do dia a dia, causado por grande demanda de trabalho, insegurança social e econômica.

Contudo, o humor pode ser direcionado de maneira equivocada, para inferiorizar e marginalizar membros de grupos minoritários. De fato, segundo o sociólogo Pierre Bourdieu, a elaboração de discursos de inferiorização exerce sobre os marginalizados a violência simbólica, uma pressão discursiva que os faz se sentirem menores do que os demais.

Desse modo, faz-se necessário aproveitar o humor como ferramenta de bem-estar, sem direcioná-lo para humilhar e ferir outras pessoas.



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Temas de redação POLÍCIA PENAL

Lista de temas de redação para concursos da Polícia Penal

Será que o Mago da Redação acerta mais um tema?

Para mandar bem na redação são necessárias três coisas: dominar estrutura, ampliar o repertório e treinar bastante!

Se você tiver interesse, temos os serviços de correção personalizada e de mentoria. Informações: magodaredacao@gmail.com

TEMAS DE REDAÇÃO POLÍCIA PENAL

1. A superlotação nos sistema carcerário brasileiro

2. Policial Penal: a dicotomia repressão e prevenção

3. Educação, trabalho e leitura: ações para a ressocialização

4. A privatização dos presídios

5. O perfil dos presos no Brasil e as desigualdades sociais

6. Criminalidade, vulnerabilidade social e ações para redução das desigualdades sociais

7. A educação dos presos no contexto de pandemia

8. O acesso à saúde no sistema carcerário

9. Medidas de enfrentamento à Covid-19 no sistema carcerário

10. O sistema carcerário e o desrespeito aos direitos humanos

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Redação pronta sobre “A invenção de necessidades para dar sentido a vida social” – FGV

A invenção de necessidades para dar sentido a vida social

Você está estudando para os concursos da CGU, TJDFT, ou algum certame organizado pela banca FGV? Está treinando redações? Deveria…

A banca FGV está com uma pegada filosófica delicinha! Fiz modelo de redação sobre um tema bem interessante: “invenção de necessidades para dar sentido a vida social”

O atual estado da sociedade capitalista é extremamente agressivo para com a população de forma geral. Isso acontece pois, longe de sanar as necessidades e mazelas coletivas, o capitalismo tardio se concentra em ampliar desmedidamente o desenvolvimento e a produtividade econômica, e, para isso, tem que criar novas demandas e convencer os cidadãos a se dedicarem integralmente à máquina produtiva.

                A princípio, pode-se dizer que no último século o modelo capitalista assumiu sua forma atual, qual seja: a invenção de novas necessidades para estímulo permanente ao consumo. Nessa perspectiva, o filósofo francês Guy Debord afirma, no ensaio “Sociedade do Espetáculo”, que a criação perene de novas demandas é essencial ao sistema, que não está interessado em acabar com a miséria e a fome, por exemplo, mas sim em manter sua perspectiva de crescimento econômico.

                Para além disso, a conversão dos indivíduos a uma vida de produtividade incessante é também uma perspectiva desse modelo de organização social. Essa ideia é desenvolvida pelo filósofo sul-coreano Byung-Chul Han: para ele, o capitalismo moderno faz com que as pessoas interiorizem uma “ética do desempenho” e fiquem se cobrando permanentemente para serem mais produtivas. Dessa forma, a ansiedade generalizada em se tornar mais eficaz no trabalho alimenta um capitalismo com perspectiva de crescimento incessante.

                Portanto, a invenção de novas necessidades e a introjeção de um olhar vigilante do indivíduo sobre sua produtividade são marcas da sociedade contemporânea. Assim, pode-se dizer que não há solução sob a completude desse sistema, sendo necessário deslocar as conquistas que o capitalismo proporcionou para a solução das mazelas coletivas e a oferta de maior bem-estar à população, reduzindo a roda da produtividade que gira a todo custo.

Comentários sobre a redação a invenção de necessidades para dar sentido a vida social

A redação acima obedece rigorosamente à estrutura do gênero dissertativo-argumentativo, dividindo-se nas suas partes tradicionais: introdução (apresentação do tema e tese), desenvolvimento (argumentos bem fundamentados) e conclusão (retomada da tese). Para além disso, a FGV exige reflexões mais profundas e filosóficas na fundamentação, bem como análise crítica. O senso comum deve ser evitado e a formulação das próprias ideias é encorajada.

Na introdução, apresentei o tema já indicando problemas inerentes ao sistema atual. Em seguida, apresentei claramente os dois pontos escolhidos para o desenvolvimento.

No segundo parágrafo (primeiro argumento), afirmo que a invenção de necessidades é uma característica do capitalismo atual. Para validar meu argumento, invisto na alusão ao filósofo Guy Debord, o qual discorre precisamente sobre este ponto em seu ensaio seminal, “A Sociedade do Espetáculo”. Aqui, desdobro a questão da “produtividade a todo custo” em detrimento da possibilidade de resolução dos problemas comuns.

No terceiro parágrafo (segundo argumento), aponto o fato de as pessoas estarem permanentemente buscando ser mais produtivas. Mais uma vez, atendendo às expectativas da banca, utilizo um filósofo para endossar meu ponto de vista: o contemporâneo Byung-Chul Han, cujo livro “A Sociedade do Cansaço” trata justamente da demanda capitalista pela produtividade ilimitada, resultando em exaustão crônica da sociedade.

Por fim, na conclusão, retomo os pontos fundamentais da tese e dialogo com um dos aspectos mencionados no texto motivador, de que o sistema capitalista tem poucas soluções para seus problemas. Nesse sentido, sugiro o emprego das conquistas do capitalismo em favor da sociedade, resolvendo os graves problemas coletivos e dando maior bem-estar aos trabalhadores.

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