Categoria: Geral

Modelo de Redação 

Tema: A importância do aspecto socioemocional na educação

Autoria: Equipe Mago da Redação

A reprodução desta redação sem o consentimento prévio é terminantemente proibida.

Introdução

Atribuem-se à escola, na atualidade, diversas responsabilidades. Entre elas, destaca-se a formação integral do indivíduo, a qual deve necessariamente contemplar o aspecto socioemocional da educação. Nesse sentido, é fundamental refletir sobre a instituição educacional como espaço de promoção da empatia e de outras habilidades socioemocionais que preparem os educandos para a vida.

Argumento I 

Com efeito, é possível destacar a elaboração da empatia em ambientes educacionais atentos às questões socioemocionais. Essa habilidade, definida pelo psicólogo Daniel Goleman como a capacidade de compreender o outro e colocar-se em seu lugar, é de extrema importância na contemporaneidade, pois é a chave de relações pautadas em cuidado e auxílio mútuo, bem como da compreensão e do respeito às diferenças. Por isso, iniciativas que busquem levar os alunos a compreender melhor o que sentem e encorajá-los a uma convivência assertiva são de grande interesse para o ensino do país.

Argumento 2

Ademais, o desenvolvimento do aspecto socioemocional da educação é também importante para que os estudantes aprendam a viver em harmonia na sociedade. Dentro dessa perspectiva, é válido destacar que Émile Durkheim, fundador da Sociologia, afirmava ser a escola um espaço privilegiado para o processo de socialização, o qual consiste no aprendizado das regras e expectativas da convivência comum. Logo, um processo pedagógico em que os alunos são estimulados à interação e à reflexão sobre seus relacionamentos e sentimentos cria condições para que os discentes se preparem para os desafios que serão encontrados ao longo da vida adulta.

Conclusão

Portanto, é de fundamental importância incluir o desenvolvimento de competências do âmbito da socialização e da emoção nas escolas. Para isso, é necessário que o Ministério da Educação promova cursos de formação continuada sobre o tema, com o fito de fortalecer a empatia e a convivência salutar entre os alunos.

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Modelo de Redação 

Tema: Os desafios para a valorização de comunidades indígenas e povos tradicionais no Brasil

Enem 2022

Autoria: Prof. Raphael Reis 

Nota: 960/1000

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Introdução

Ailton Krenak, indígenas e intelectual brasileiro, em seu livro “Como adiar o fim do mundo”, reflete sobre o perigo das ações humanas para o meio ambiente. Para ele, a preservação da natureza perpassa pelo saber das comunidades e povos tradicionais. Contudo, a mentalidade colonizadora e a violência simbólica impedem que esse grupos tenham seus direitos assegurados.

Argumento I 

De início, cabe destacar que a lógica instrumental capitalista dificulta que o cuidado com a natureza seja prioridade. Nesse sentido, o antropólogo Darcy Ribeiro afirma que o processo colonizador gerou a mentalidade exploratória de recursos naturais. Isso observado nas ações do agronegócio, o qual trata a terra com a perspectiva de sempre lucrar.

Argumento 2

Ademais, outro desafio relevante é superar a violência simbólica a que os povos tradicionais são submetidos. De acordo com o sociólogo Pierre Bourdieu, esse mecanismo de exclusão impõe a inferioridade de determinadas culturas. Nessa perspectiva, indígenas e quilombolas, por exemplo, são percebidos como “fardo histórico”, porque suas terras deveriam ser usadas para retorno econômico e suas práticas culturais são compreendidas como parte de um passado.

Conclusão

Portanto, para prorrogar o fim do mundo, como salienta Krenak, é necessário valorizar o conhecimento de mundo das comunidades e povos tradicionais. Para isso, o Estado deve respeitar os direitos constitucionais desses grupos sociais por meio da demarcação de terras, com a finalidade de garantir-lhes condições de reprodução cultural, o que é essencial para a identidade coletiva. Além disso,a sociedade civil precisa reconhecer a importância desses povos para a preservação ambiental. 

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Modelo de Redação 

Tema: Você concorda com o uso de câmera na farda de policiais?

Autoria: Prof. Raphael Reis 

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Introdução

Nas últimas duas décadas, a inserção da tecnologia na Segurança Pública foi essencial para a efetivação do princípio da eficiência constitucional, auxiliando na prevenção de crimes e na transparência institucional. Nesse sentido, o uso de câmera na farda de policiais é mais um avanço, uma vez que reduz a violência institucional e fortalece a confiança da sociedade no trabalho policial.

Argumento I 

Em primeiro lugar, é importante destacar que o Brasil é marcado por misoginia, racismo e lgbtfobia, o que impacta na atuação dos agentes da segurança pública que, muitas vezes, realizam abordagens desproporcionais com indivíduos desses grupos. Nessa perspectiva, de acordo com o especialista Ricardo Balestreri, a polícia tem um importante papel no Estado Democrático de Direito, qual seja: garantir o exercício dos direitos fundamentais e usar o monopólio da violência conforme as leis. Dessa forma, o uso de câmera na farda é uma ferramenta que coíbe o abuso de autoridade e a violência institucional. Tanto é assim que no estado de São Paulo, após a implementação de tal mecanismo, segundo dados do Fórum de Segurança Pública, houve redução de 76% na letalidade de policiais militares.

Argumento 2

Ademais, é uma tecnologia que, além de defender os policiais de falsas denúncias, permite a cooperação comunitária. Os registros em vídeo permitem aos agentes de segurança se resguardarem de possíveis denúncias falsas, bem como estimulam a comunidade a colaborar com os trabalhos das autoridades competentes, já que o uso da câmera no fardamento constrange desvios comportamentais criticados por moradores de comunidades em determinadas abordagens, a exemplo do uso da violência, da invasão de domicílios e até mesmo de estupros.

Conclusão

Portanto, os benefícios do uso da câmera na farda de policiais são vários: melhora a transparência das ações dos policiais, reduzindo a letalidade e melhorando a aproximação com a comunidade. Além disso, é uma forma de garantir que a Segurança Pública esteja a serviço da cidadania, preservando os direitos fundamentais.

Modelo de Redação 

Tema: Proteção integral às crianças e adolescentes

Autoria: Equipe Mago da Redação

A reprodução desta redação sem o consentimento prévio é terminantemente proibida.

Introdução

A infância e a adolescência são fases fundamentais do desenvolvimento do indivíduo, devendo, por isso, ser alvo de atenção especial. Nessa perspectiva, destaca-se a discussão sobre a redução da maioridade penal, diretamente ligada a esse grupo, bem como sobre as maneiras pelas quais reintegrar menores infratores à sociedade.

Argumento I 

Em primeira análise, é preciso salientar que a legislação brasileira garante proteção integral à menoridade. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é dever de todos, família, sociedade e governo, zelar pelo bem-estar das gerações mais jovens. Essa prerrogativa, no entanto, não é cumprida como deveria, conforme salienta o jornalista Gilberto Dimenstein no livro “Cidadão de Papel”: a obra aborda o fato de haver diversos direitos previstos nas leis sem, contudo, haver sua efetivação. Desse modo, demanda-se maior atenção direcionada ao futuro da nação.

Argumento 2

Em segunda análise, deve-se colocar em pauta a redução da maioridade penal como forma de resguardar a sociedade e a juventude do aumento da criminalidade. Entretanto, embora essa seja uma proposta popular entre os brasileiros, não há indícios de que ela possa realmente reduzir a violência no país. Isso decorre do fato de que o ECA preconiza medidas específicas para reintegração de menores infratores, buscando resultado concreto na ressocialização de menores e no fim da prática de crimes, enquanto o sistema carcerário para adultos não dispõe dos mesmos recursos e torna mais difícil a reinserção de jovens no meio social.

Conclusão

Portanto, urgem políticas públicas eficazes com a finalidade de devolver os menores infratores à sociedade sem a perspectiva de manutenção na prática do crime. Para tanto, o governo, a família e a sociedade devem cumprir o disposto no ECA, ampliando a segurança e as oportunidades de crianças e adolescentes, a fim de que não se vejam inclinados a realizar delitos. Além disso, cabe ao Estado criar programas em parceria com empresas dispostas a oferecer vagas de trabalho aos egressos das medidas socioeducativas.