Inteligência Artificial na redação de concursos públicos e ENEM

Ei, pessoal! Prof. Raphael Reis na área para apresentar uma série de produções sobre Inteligência Artificial com o intuito de ampliar o repertório para a redação de concursos públicos e Enem.

Então vamos lá!

1. Café filosófico: debate sobre a Inteligência Artificial

2. Chat GPT escrevendo uma redação nota 1000 Enem

3. Escrevendo uma redação do zero sobre Inteligência Artificial

Proposta de redação sobre Inteligência Artificial

Conheça nossos cursos, serviços e materiais exclusivos para redação

Contato: magodaredacao@gmail.com

Modelo de Redação: A normalidade do bullying nas escolas

Modelo de Redação 

Tema: A normalidade do bullying nas escolas

Autoria: Prof. Raphael Reis 

Estilo FGV com o máximo de 20 linhas

A reprodução desta redação sem o consentimento prévio é terminantemente proibida.

Introdução

Embora o “bullying” seja pautado por discussões e leis, a agressividade se perpetua em decorrência da falta de cuidados diante da tendência humana à violência.

Argumento I 

De início, deve-se considerar que desde 2015 há uma robusta legislação relacionada ao tema. Ao instituir o Programa de Combate à Intimidação Sistemática, a Lei 13.185 mudou o tratamento do problema, antes restrito à punição e à imposição de multas por danos morais. A partir de então, passou a ser responsabilidade da escola a construção de uma cultura da paz, além do acolhimento às vítimas e aos praticantes de “bullying”.

Argumento 2

 Contudo, a falta de zelo das instituições de ensino em relação ao relacionamento entre os alunos abre espaço para a violência. Isso ocorre naturalmente, uma vez que, de acordo com o psicólogo Phillip Zimbardo, a agressividade é um impulso natural do ser humano, que tende a ser ampliado caso a vítima dos ataques não seja capaz de reagir – justamente o que se observa no bullying.

Conclusão

Portanto, é necessário que as escolas cumpram a legislação vigente e promovam mediações de conflitos entre os alunos. Assim, o “bullying” deixará de ser uma prática frequente.

Modelo de Redação | Enem: Comunicação online: conectividade e novas formas de solidão

Modelo de Redação | Enem 

Tema: “Comunicação online: conectividade e novas formas de solidão”

Autoria: Prof. Waldyr Imbroisi

Introdução

Segundo o aclamado filósofo polonês Zygmunt Bauman, a contemporaneidade é marcada pela fragilidade dos laços sociais e afetivos, de modo que a sensação de solidão é uma constante entre os indivíduos. Dentro dessa perspectiva, a emersão da internet e dos smartphones potencializaram tal problema, pois normalizam a interação a distância e afastam os usuários da convivência ativa em sociedade. Assim, é preciso compreender os riscos do uso excessivo de aparatos digitais e a sua relação com o sentimento de isolamento. 

Argumento I 

A princípio, já é notório que a conexão demasiada pode se configurar como um transtorno de saúde. Para compreender melhor essa questão, é importante ressaltar que as interações realizadas nas redes sociais são compensatórias ao indivíduo, produzindo dopamina e ativando seu sistema de recompensa, exatamente como ocorre com qualquer vício. Por isso, tal situação já é considerada uma doença pela OMS, com o nome de “nomofobia”, e causa, entre outros problemas, a redução do tempo gasto pelo adicto com a convivência face a face. Desse modo, a busca por curtidas e comentários se sobrepõe à socialização, reforçando a formação de laços frágeis e a solidão.

Argumento 2

Como consequência, os usuários da rede, principalmente as novas gerações, passam a dedicar tempo excessivo ao mundo digital. Isso foi comprovado na pesquisa realizada pelo grupo Motorola, na qual 53% dos entrevistados de 16 a 20 anos afirmaram que o smartphone é o seu melhor amigo. Nesse sentido, há uma generalização da ciberdesinibição, ou seja, a perda de empatia que ocorre pelo uso das redes sociais, conforme a teoria do psicólogo Daniel Goleman, fazendo com que a atribuição de valores dados a humanos e objetos se confunda. Com isso, os jovens perdem apreço pelas relações presenciais, configurando uma situação de isolamento cíclico que deve ser rompida.

Conclusão

 Portanto, é urgente limitar o tempo gasto online para que a fragilidade das relações sociais e a solidão, típicas da modernidade líquida, sejam resolvidas. Para isso, as escolas, principal meio de socialização do jovem, devem realizar atividades integradoras, a partir de práticas que despertem a empatia, sentimento fundamental à relação interpessoal, a fim de fomentar laços de amizade. Ademais, o Ministério da Saúde deve alertar a população sobre os riscos do uso excessivo de dispositivos digitais, por meio de propagandas na televisão, principalmente nos horários mais vistos por crianças e adolescentes, com o objetivo de limitar os danos e o isolamento causados pela nomofobia e, com isso, formar usuários mais saudáveis.

Modelo de Redação: Violência nas escolas

Modelo de Redação 

Tema: Violência nas Escolas 

Autoria: Prof. Raphael Reis 

A reprodução desta redação sem o consentimento prévio é terminantemente proibida.

Introdução

Em 1999, um massacre hediondo parou os Estados Unidos: na escola de Columbine, Colorado, 15 pessoas foram mortas e 21 feridas pela ação de dois estudantes. O caso gerou repercussão e discussões em todo o mundo, não se tratando de um caso isolado, como se imaginou a princípio. Hoje, a violência continua presente nas escolas em decorrência da banalização da violência e da liberdade dos agressores para planejarem os ataques.

Argumento I 

Em princípio, pode-se assumir que o ímpeto de jovens para assassinar colegas de escola, professores e funcionários advém de um processo de trivialização da violência. Nesse sentido, de acordo com a filósofa Hannah Arendt, a maldade e a agressividade são banalizadas quando as pessoas são constantemente expostas a atitudes cruéis ou quando se acostumam a discursos violentos. Desse modo, os perpetradores de ataques, como ocorrido em Columbine e em diversas escolas brasileiras, estão imersos em contextos de inaceitável naturalização da prática da crueldade.

Argumento 2

Dentro dessa perspectiva, essa visão é comprovada pela miríade de fóruns e páginas fechadas na internet que possuem como temática a lógica da violência. Com efeito, a chamada “deep web”, ou seja, a parte da internet que não pode ser regularmente acessada por mecanismos de busca e exige o conhecimento específico do endereço por parte do usuário, abriga grupos de discussão em que massacres ocorridos no passado são glorificados e incentivados. Além disso, jovens expõem livremente seu desejo de realizar atos semelhantes em seus respectivos colégios, deflagrando extrema liberdade desses indivíduos para planejarem suas ações e um processo de banalização do mal.

Conclusão

Portanto, o fim da violência nas escolas depende da criação de uma cultura da paz e de investigação dos espaços virtuais em que ocorre a glorificação dos ataques. Cabe às próprias escolas criarem um ambiente favorável para a fraternidade e o companheirismo, ao passo que a Polícia Federal deve investigar com afinco os fóruns da “deep web” onde se escondem os jovens com inclinação à violência. Assim, episódios como o ocorrido em Columbine não mais se repetirão.

Quer aprender a escrever uma redação como essa? 

Contrate os serviços de correção personalizada e mentoria de redação com a equipe do Prof. Rapha! 

Envie um e-mail para magodaredacao@gmail.com e saiba mais

Modelo de Redação | Enem: Abandono paterno: uma silenciosa epidemia no Brasil

Modelo de Redação | Enem 

Tema: “Abandono paterno: uma silenciosa epidemia no Brasil”

Autoria: Prof. Waldyr Imbroisi

Introdução

O livro “Quarto de Despejo” é um conjunto de relatos autobiográficos de Carolina Maria de Jesus, mãe solo de três filhos e moradora da favela do Canindé, em São Paulo, escrito nas décadas de 50 e 60. No diário, ela narra a dificuldade de cuidar sozinha da sua prole, sem contar com a presença ou a ajuda financeira dos pais. Longe de ser uma história particular, a trajetória de Carolina é um exemplo vivido por milhões de famílias brasileiras, configurando-se como uma verdadeira epidemia silenciosa, já que não recebe a devida atenção. Nesse sentido, é necessário lançar luz sobre esse problema, pois a ausência da figura paterna pode prejudicar a formação das crianças e ser extremamente penosa quando ocorre em famílias de baixa renda.

Argumento I 

A princípio, a infância é um momento muito importante para a vida de qualquer pessoa, sendo a fase em que os aprendizados fundamentais para a vida comum se concretizam. Nesse contexto, o sociólogo Émile Durkheim afirma que, no seio familiar, as crianças absorvem as regras, as proibições, as exigências e as expectativas da sociedade em um processo denominado socialização primária. Ela é responsabilidade da família, de modo que qualquer outro processo de integração ao meio é visto pelo pensador francês como secundário. Partindo dessa perspectiva, percebe-se como, no caso das casas chefiadas por mães solo, a formação dos menores fica prejudicada, uma vez que um importante membro da organização familiar é ausente.

Argumento 2

Para além disso, a inquietante prevalência do abandono paterno entre as camadas mais carentes da população torna o problema ainda mais grave. De fato, parcela significativa das mães solo se encontram abaixo da linha da pobreza, devendo lutar pela subsistência própria e de seus rebentos em condições precárias. Nesse aspecto, considerando que muitos pais abandonam o cuidado dos filhos e sequer fazem o pagamento da pensão, como ocorreu com Carolina, as condições de sobrevivência das mães solo se afastam dos requisitos mínimos da dignidade humana, conceito postulado pelo filósofo Immanuel Kant e definido pelo conjunto de direitos básicos para a manutenção digna da vida.

Conclusão

 Portanto, são necessárias medidas para dar visibilidade à silenciosa epidemia de abandono paterno e conter esse problema brasileiro. Para isso, o Estado deve responsabilizar legalmente os genitores do sexo masculino, não apenas financeiramente, mas também em termos de cuidado parental, por meio da criação de leis específicas relacionadas às obrigações dos pais, com o objetivo de impedir que filhos sofram pela negligência de seus ascendentes e, com isso, possam ter um desenvolvimento saudável. Ademais, as prefeituras de cada cidade devem prestar auxílio às mães solo desassistidas, principalmente àquelas que estão abaixo da linha da pobreza, oferecendo ajuda pedagógica, psicológica e financeira, para que a jornada materna na criação das crianças seja menos penosa. Assim, com essas medidas, será dada a devida atenção a esse grave problema.

Você ainda não adquiriu o curso completo de redação para o Enem do Mago da Redação?

Adquira aqui!

Modelo de Redação: Tempos Vivos da História (Nota 10/10 no TRT 18 – FCC)

Modelo de Redação 

Tema: Tempos Vivos da História

Autoria: Anderson 

Nota: 10/10 no TRT 18 – 2023

Banca FCC

A reprodução desta redação sem o consentimento prévio é terminantemente proibida.

Introdução

Na clássica obra cinematográfica do cinema mudo “Tempos Modernos, o ator e diretor Charles Chaplin já denunciava as mazelas trazidas pela Revolução Industrial, mostrando que, por trás de todo o desenvolvimento tecnológico, havia um imenso custo social – nesse caso, refletido principalmente na superexploração dos trabalhadores. Isso evidencia que, por mais que o progresso permita o alcance de inúmeras vantagens e benefícios, ele não deve ser buscado de forma irrestrita, sob o risco de comprometer o próprio desenvolvimento social em outros âmbitos, o que pode ser percebido a partir de um olhar histórico sobre a questão. 

Argumento I 

Em primeira análise, tem-se que a noção de progresso é intrínseca à sociedade atual pelo fato de o mundo inteiro ser majoritariamente regido pelos ditames do modo de produção capitalista. Era nesse sentido, porém, que o sociólogo Karl Marx apontava que a sociedade capitalista era suscetível ao colapso e, de modo geral, insustentável: pois o próprio capitalismo permanecia criando novas necessidades sociais para que o desenvolvimento continuasse acontecendo, de modo a supri-las, mas esse ciclo não tinha condições de manter-se para sempre. Prova disso é o progressivo esgotamento dos recursos naturais que vem ocorrendo nas últimas décadas, bem como os profundos impactos ambientais causados principalmente pelos avanços industriais. 

Argumento 2

Tal cenário coaduna-se com o que Ulrich Beck fala a respeito de atualmente viver-se em uma “sociedade do risco”, sendo que muitos desses riscos são criados pela própria humanidade. Assim, hoje em dia lida-se com o superaquecimento do planeta, a extinção de espécies, entre outros desequilíbrios naturais decorrentes do avanço capitalista e que podem comprometer o desenvolvimento e até a própria existência de gerações futuras. Trata-se, ainda, de uma realidade alinhada com o hiperindividualismo que permeia a hipermodernidade, conforme o que preceitua Gilles Lipovetsky, de modo que se busca o progresso incessante e irrestritamente, sem ter em vista suas consequências mais amplas e duradouras. 

Argumento 3

Colocando o passado histórico em perspectiva, é possível perceber, na verdade, que essa noção de hiperindividualidade sempre esteve atrelada à própria ideia de desenvolvimento. Um exemplo disso é que foi sob a bandeira do progresso e de disseminação da “civilização” que os povos colonizadores praticamente dizimaram as populações indígenas que habitavam as Américas. Destarte, o progresso mostra tendências históricas de trazer consequências nefastas acompanhadas de seus avanços, pelo fato de ser, a maioria das vezes, realizado de maneira desmedida. 

Conclusão

Há de se preconizar, portanto, um ideal de desenvolvimento mais sustentável, que permita o aperfeiçoamento da sociedade sem comprometer a existência das gerações que estão por vir e, ainda, procurando minimizar os efeitos já suscitados ao longo da história, em decorrência desse progresso irrestrito. Com isso, pode-se agir em prol da promoção do que Ulrich Beck chama de cidadania global, tendo em perspectiva um comprometimento social para com a humanidade como um todo, permitindo assim o desenvolvimento de modo equilibrado. 

Está se preparando para o TJBA? 

Então, conheça o nosso curso completo de redação.

Se quiser turbinar a sua prática, conheça também os pacotes de correção personalizada para a FCC. 

Envie um e-mail para magodaredacao@gmail.com e saiba mais

Tudo sobre a redação da SEE-MG – Banca FGV

O Mago da Redação trouxe tudo sobre a redação da SEE-MG para você gabaritar a discursiva da FGV!

Por meio de uma série de vídeos, você terá condições de entender as características da banca e as informações necessárias para mandar bem na redação.

Projeto Básico do Edital da SEE-MG

https://www.youtube.com/watch?v=zuIuXTcGER8

Redação SEE-MG passo a passo

Conheça o curso de redação SEE-MG do Prof. Rapha


Quero fazer o curso de redação SEE-MG com o Mago da Redação

Dicas de redação para a SEE-MG

Possíveis Temas de Redação para a SEE-MG

Quero fazer o curso de redação para a SEE-MG com o Mago da Redação


Curso de redação SEE-MG com o Mago da Redação

Serviço de correção personalizada e de mentoria de redação: magodaredação@gmail.com

Tudo que você precisa saber para a redação do TJBA – Banca FCC

O Prof. Raphael Reis, o Mago da redação, fez uma série de vídeos sobre tudo que você precisa saber para mandar bem na redação do TJBA, organizado pela banca FCC.

Dale Mago!

Redação TJBA passo a passo

Autores coringas para você usar na redação da FCC

Curso de Redação para o TJBA com o Prof. Raphael Reis


Quero fazer o curso de redação TJBA com o Prof. Rapha

Alusões literárias para usar na redação da FCC

Treine este tema para o concurso do TJBA: inteligência artificial

Quero fazer o curso completo de redação para o TJBA com o Mago da redação


Curso de Redação TJBA com o Prof. Raphael Reis

Serviço de correção personalizada e mentoria de redação: magodaredacao@gmail.com

Como controlar a ansiedade na preparação de concursos públicos?

O Prof. Raphael Reis fez uma live com o psicólogo Leonardo Barreto sobre “como controlar a ansiedade na preparação de concursos públicos”?

Essa conversa vai te ajudar a descontruir diversos mitos e aprender técnicas simples para controlar a ansiedade.

É fato que um dos principais problemas de um concurseiro raiz não é o domínio do conteúdo, e sim equilibrar suas emoções no dia da prova. Então, chega junto nesta live delicinha 🙂

https://www.youtube.com/watch?v=zigkCHCj7wA&t=6s

Serviço de correção personalizada e de mentoria de redação: magodaredacao@gmail.com