Modelo de Redação: Combate às cracolândias (Nota 9.8/10 no TRT-13)

Introdução

No Brasil, notadamente os seus grandes centros urbanos, há um problema social preocupante, o agrupamento de pessoas dependentes de drogas ilegais. Essa questão social, apesar de complexa, necessita ser combatida pelo Estado com a superação do senso comum de política de “guerra às drogas” e estigmatização desses agrupamentos de usuários através de políticas públicas de saúde e reintegração social desses indivíduos. 

Argumento I 

Inicialmente, o senso comum tem sido aplicado por muitos anos na fracassada tentativa de combater a formação desses agrupamentos. Como exemplo, temos o que aconteceu na gestão do governador João Dória, em São Paulo, que, pela força policial, tentou expulsar os usuários da “cracolândia” e o resultado foi a ocupação desses agrupamentos por toda a cidade da capital, causando caos social por onde passavam.

Argumento 2

Em segundo lugar, há medidas mais efetivas, baseadas em evidências científicas, de especialistas em tal problema, que podem reduzi-lo ou até solucioná-lo. Como diria Michel Foucault, “conhecimento é poder” e a aplicação dessas medicas, quais sejam, políticas de redução de danos, as quais garantem a minimização dos efeitos das drogas e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, e de políticas de reintegração social, com programas de profissionalização e reestruturação do núcleo familiar, só então teria-se o início da resolução desse problema. 

Conclusão

Portanto, em consequência da superação da atuação estatal baseada em senso comum, a qual só estigmatiza esses agrupamentos. Também, da correta aplicação de políticas públicas baseadas em evidências científicas, que tratam o homem, como diria Kant, “como um fim em si mesmo”, estará o Estado brasileiro mais próximo de solucionar a mazela social desses agrupamentos de usuários de drogas. 

Ei, psiu!

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Redação TJRN passo a passo

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Redação SEDUC-TO passo a passo

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Redação ALEMA passo a passo

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Redação DPE-RS passo a passo

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Redação SEDUC-RS passo a passo (redação Instituto AOCP)

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Modelo de Redação Enem: Democracia e participação popular no Brasil

Modelo de Redação Do Enem 

Tema: Democracia e participação popular no Brasil

Autoria: Prof. Waldyr Imbroisi

Introdução

A participação do povo nos rumos políticos do Brasil, infelizmente, sempre foi reduzida. Um marcante exemplo dessa realidade foi a Proclamação da República em 1889: de acordo com o historiador José Murilo de Carvalho, a população assistiu ao evento “bestializada”, sem compreender seu significado, demonstrando que somente a elite possuiu protagonismo na transição de regimes. Contemporaneamente, o papel de cada indivíduo na democracia continua em questão, visto que o país se encontra em uma severa crise de representatividade, ampliada pela dificuldade em promover o diálogo sobre questões de interesse comum.

Argumento I 

 De fato, a falta de confiança dos eleitores nos governantes é patente no Brasil. Prova disso foi o conjunto de manifestações populares eclodido no ano de 2013, baseado não em pautas específicas, mas em um mal-estar generalizado contra a classe política da nação, que se apropria dos cargos em benefício pessoal. Dentro dessa perspectiva, o sociólogo espanhol Manuel Castells afirma ser comum na democracia contemporânea a crise da representatividade, pois, sobretudo por causa da internet, a população aos poucos percebe a situação do país e anseia por ter sua voz ouvida, sem, no entanto, conhecer meios para sua participação no futuro nacional.

Argumento 2

Além disso, a atual dificuldade de promover discussões produtivas agrava ainda mais a fragilidade da democracia brasileira. Com efeito, a polarização ideológica do país divide a população em grupos que, antes de buscarem soluções, combatem uns aos outros. Tal situação é incompatível com as reflexões de Habermas, filósofo alemão, o qual defende o diálogo como modo fundamental de preservar e fortalecer os regimes republicanos. Nesse sentido, segundo o pensador, apenas a exposição honesta e aberta das demandas dos atores políticos é capaz de promover participação coletiva e produzir consensos que atendam a todos, sendo essencial a criação de espaços para essa atividade. 

Conclusão

Portanto, é necessário construir uma cultura de participação e superar a crise de representatividade do país. Para isso, a sociedade civil deve definir suas pautas em conjunto, por meio da organização de grupos, como movimentos sociais, associações de bairro e organizações não governamentais, a fim de valorizar o diálogo na construção da democracia. Ademais, o governo deve criar formas de aproximar eleitores e eleitos, através de uma reforma política aprovada no Congresso, a qual estabelecerá um dispositivo obrigando parlamentares a ter um canal de contato com o povo, para que as demandas dos cidadãos sejam ouvidas. Assim, os brasileiros não mais acompanharam o destino da pátria “bestializados”, mas sim em plenas condições de exercer seu papel.

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Modelo de Redação: Gosto como aquisição social (TRT9)

Modelo de Redação 

Tema: Gosto como aquisição social (TRT9) 

Redação autoral do Prof. Rapha

Banca FCC

O quinto tema de redação mais difícil da História da FCC

A reprodução desta redação sem o consentimento da autora é terminantemente proibida.

Introdução

De maneira geral, o gosto é compreendido como algo pertencente à subjetividade do indivíduo, pois há a liberdade de se realizar julgamentos estéticos e de ter preferências. Porém, o gosto é, sobretudo, uma aquisição social.

Argumento I 

De início, é importante ressaltar que a preferência pessoal pode reduzir a complexidade da realidade social. Nesse contexto, o filósofo Montesquieu, embora reconhecesse que o gosto possui certa dimensão subjetiva, defendia que o gosto, por exemplo, não pode determinar a qualidade de uma obra literária ou artística, porque essas possuem seus méritos que vão além de mero apreço, estando imersas no ambiente cultural. Assim, as produções humanas transcendem uma mera predileção do ser.

Argumento 2

Em segunda análise, é notório que o gosto não é inato, e sim uma aquisição social, porque ele é aprendido nas socializações. Nesse sentido, o sociólogo Pierre Bourdieu mostra que as preferências estão relacionadas à origem social de cada um. Isso pode ser observado no uso de roupas e de perfumes de grife pela classe média alta para se diferenciar da classe popular, marcando uma distinção social entre grupos

Conclusão

Portanto, os gostos que as pessoas desenvolvem estão associados aos grupos sociais aos quais pertencem, servindo como instrumento de distinção social. Ademais, o gosto só pode ser entendido a partir de uma lógica cultural na qual se está inserido.

Modelo de Redação: Acaso e Determinação (TRT-18)

Modelo de Redação
Tema: Acaso e Determinação
Redação autoral do Prof. Rapha
TRT18-GO – Banca FCC

O terceiro tema de redação mais difícil da História da FCC

A reprodução desta redação sem o consentimento da autora é terminantemente proibida.


Introdução

Maquiavel, filósofo renascentista conhecido pela sua famosa obra “O Príncipe”, defendia que na vida 50% do que nos acontece depende exclusivamente de nossas ações, a outra metade depende da “fortuna” (sorte). Nessa perspectiva, o acaso e a determinação não são dissociados, cabendo ao indivíduo estar preparado para o imprevisível.


Argumento I


A princípio, é importante destacar que o ser humano deve sempre buscar sua liberdade. Nessa perspectiva, na filosofia existencialista de Jean-Paul Sartre, os homens são somente livres quando compreendem a responsabilidade de seus próprios atos, ou seja, não terceirizam para outros a sua felicidade e decisões, eliminando, assim, a influência do acaso na existência humana.


Argumento 2

Por outro lado, é notório que o acaso existe e influencia diretamente o destino de uma pessoa. Nesse sentido, um sobrevivente de um acidente tem a sua vida mantida, enquanto outros não tiveram o mesmo destino em circunstâncias semelhantes. Além disso, é notório que pessoas que nascem em espaços geográficos sem nenhuma infraestrutura (com ausência de áreas de lazer e precária assistência médica e educacional) possuem oportunidades sociais diferentes.


Conclusão


Por fim, se a vida está entre o acaso e a determinação, cabe aos indivíduos viver uma vida assertiva e sem resignação, como já refletia o filósofo Nietzsche. Assim, é possível construir uma vida afirmativa e que enfrente os dilemas da existência.