Como usar o filme O Contador de Histórias, de Luiz Villaça, na redação?

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Alusão Cinematográfica

O Contador de Histórias, de Luiz Villaça


O filme “O Contador de Histórias” trata de uma trajetória verdadeira: a de Roberto Carlos Ramos, conhecido mundo afora pela sua habilidade em entreter crianças com suas narrativas. Roberto nasceu em uma família muito pobre, em Belo Horizonte, e sua mãe tinha muitas dificuldades de cuidar dele e seus nove irmãos. Na época em que tinha seis anos, a matriarca da família, influenciada por propagandas na televisão, leva o menino para a FEBEM, a casa de recuperação de menores em atividade no Brasil na década de 1970. Embora fosse um ambiente hostil, sem profissionais adequados para lidar com crianças e adolescentes, a publicidade fazia as pessoas crerem que se tratava de uma instituição que oferecia educação de qualidade. Assim, uma mãe desesperada leva seu filho, na esperança de que se torne um “doutor”.


Exemplo:

O filme “O Contador de Histórias” trata de uma fascinante história real: durante o Regime Militar brasileiro, Roberto Carlos Ramos, então uma criança infratora, vivia entre fugas e internações em uma unidade de aprisionamento de menores. Seu caso era dado como irreparável, já que era reincidente em diversos delitos. Contudo, a adoção do menino por uma pedagoga deu a ele uma nova oportunidade, possibilitando que se tornasse, hoje, um dos mais famosos contadores de histórias do mundo e reconhecido escritor de narrativas infantis. Esse exemplo comprova a capacidade de recomeçar entre os mais jovens, ainda que tenham cometido transgressões. No Brasil hodierno, ainda é comum a presença de pequenos infratores, porém, diferente de Roberto Ramos, nem todos conseguem ser reinseridos na sociedade.


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Modelo de Redação: Cultura de Massa – Técnico TJBA

Modelo de Redação 

Tema: Cultura de Massa 

Prova de técnico do TJBA

Autoria: Prof. Waldyr Imbroisi

A reprodução desta redação sem o consentimento prévio é terminantemente proibida.

Introdução

O artista Dorival Caymmi considerava que seu trabalho não era direcionado a “cortejar as massas”, mas sim a agradar o povo. Essa afirmação resume uma tensão na relação entre indivíduo e sociedade: enquanto o sujeito luta por se configurar como ser autônomo e livre, o meio demanda adequação de cada um ao pensamento daqueles que o rodeiam. Tal questão se manifesta não apenas na produção artística, mas também na vida pessoal, tornando vital a reflexão a respeito dos limites entre agradar os semelhantes e pautar a vida na necessidade de ser validado por todos.

Argumento I 

De início, a produção artística é um setor privilegiado para essa discussão, uma vez que os profissionais de campos estéticos dependem da formação de um público que se compraz com suas produções e tenham interesse em consumi-las. Porém, essa premissa é hipertrofiada por movimentos observados na arte contemporânea que visam à homogeneização do público e dos gostos como forma de vender mais e ampliar o lucro – processo que foi denominado pelos intelectuais Adorno e Horkheimer de “Indústria Cultural”, em que os bens culturais passam a ser produzidos visando à massificação cultural. Nesse caso, os artistas se tornam apenas “cortejadores de massas”.

Argumento 2

Para além da produção artística, a necessidade de ser acolhido é um imperativo na vida social. Nesse sentido, Sigmund Freud, afirma na obra “Psicologia das Massas e Análise do Eu” que o ser humano tem a necessidade psíquica de viver em sociedade e, para efetivar esse processo, abre mão de parte da personalidade para assumir ideias e comportamentos dos seus semelhantes. Porém, isso não significa a negação completa da subjetividade pessoal em virtude da coletividade, dado que esse movimento corresponderia ao apagamento do sujeito e da sua identidade – cenário analisado pelo filósofo Friedrich Nietzsche, que cunhou o termo “Moral de Rebanho” para descrever indivíduos submissos a seus pares e irreflexivos em relação aos valores da sociedade, acatando tudo em cortejo aos demais e renunciando à liberdade de construir o próprio destino e um código moral pessoal.

Conclusão

Portanto, a reflexão de Caymmi demonstra uma escolha pelo equilíbrio que deve ser assumido, quer na arte, quer na vida cotidiana, para que seja possível dedicar parcela da existência ao julgamento alheio sem que ela seja dominada por completo por demandas externas ao indivíduo. Assim, será possível respeitar o outro e se integrar à sociedade sem a necessidade de renunciar à própria subjetividade.

Como usar a ESCRAVIDÃO como alusão histórica na redação?

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Alusão História 

Escravidão 

O tráfico atlântico praticado pelos portugueses instituiu uma nova forma de escravidão a partir do século XVI: transformou pessoas em fonte de lucro (em grande quantidade) – anteriormente, nas mais diversas sociedades, os escravizados eram colocados nessa condição por serem prisioneiros de guerra. Nesse novo modelo, contingentes imensos de seres humanos passaram a ser tratados como posses, sendo negociados livremente no Brasil Colônia e no Brasil Império e servindo ao propósito de acumulação primitiva de capital em território nacional.

Tivemos praticamente quatro séculos de escravidão. Ao longo desse período, de acordo com estimativas do IBGE, cerca de 4 milhões de africanos foram trazidos à força para o Brasil e foram submetidos a condições degradantes de vida, alimentação e trabalho. No trajeto entre o continente africano e o Novo Mundo, estima-se que 15% dos cativos pereciam em decorrência do cenário de precariedade e de doenças, como escorbuto, varíola, sífilis e sarampo. Em nosso território, tornou-se recorrente o banzo, nome que se dava ao sentimento de melancolia experimentado pelos escravizados em decorrência do afastamento da terra natal e do cenário desalentador em que estavam inseridos, sendo entendido como uma condição semelhante à depressão, que frequentemente levava à morte por causas indiretas ou pelo suicídio.

Com o objetivo de melhor controlar os escravos e impedir que se organizassem para debelar revoltas contra os senhores das fazendas, tipicamente eram reunidos indivíduos de etnias diferentes, de modo que a diferença de culturas e de idiomas fosse um entrave para a comunicação. Além disso, eram empregados castigos físicos brutais contra os escravizados, os quais eram impingidos com vasta gama de instrumentos de tortura e ao bel-prazer dos donos dos cativos, uma vez que, sendo os escravos encarados como posse e objeto, não havia qualquer limite para o que os senhores desejassem fazer.  

Com a abolição da escravatura, em 1888, não houve nenhum tipo de esforço para integrar a população negra à sociedade de classes brasileira. Ao contrário, os ex-cativos foram marginalizados, sofrendo toda sorte de preconceito e privados de oportunidades de educação e trabalho. Em adição, o Brasil experimentou uma política eugenista de embranquecimento da população, segundo a qual os negros deveriam ser deliberadamente alijados enquanto se privilegiava a mão de obra branca europeia, cuja vinda ao país passou a ser incentivada pelo poder público. Nesse sentido, essa cruel instituição que durou tanto tempo no Brasil pode ser aludida para se referir a diversos temas relacionados à desigualdade e ao racismo no país, já que suas consequências, de caráter estrutural, continuam presentes entre nós. 

Exemplo: 

Primeiramente, destaca-se que as desigualdades sociais afetam principalmente a população negra. Esse grupo étnico enfrentou quase quatro séculos de escravidão, em que não possuíam nenhum direito e eram tratados como mercadorias, fonte de lucro para os mercadores e mão de obra para os ricos. Posteriormente, na República Velha (1889-1930), surgiram as primeiras fábricas, e optou-se pela força de trabalho imigrante, colocando a população negra em trabalhos subalternos. Dessa forma, esse passado explica a subcidadania na qual a maioria da população negra vive: discriminação, baixa remuneração e dificuldade de acessar o ensino superior.

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Como usar o livro 1984 como alusão literária na redação?

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Alusão Literária

1984 | George Orwell 

“1984” é uma obra-prima da ficção do século XX e um livro que merece ser lido por todos. Ele faz uma reflexão profunda a respeito dos riscos e das mazelas dos governos totalitários de qualquer matiz ideológico. Escrito na década de 1940, em plena efervescência dos regimes autocráticos ao redor do mundo, 1984 desenha um mundo distópico (um futuro terrível para a humanidade) em que o globo se divide em apenas três imensos territórios; o personagem principal, Winston Smith, reside na Oceania, na região onde no passado havia sido a Grã-Bretanha. Lá, os habitantes experimentam um regime ditatorial marcado pela vigilância governamental onipresente e pela manipulação da imprensa e da História.

Esse livro pode ser usado para discutir muitas coisas, não é? Temas como “Fake News”, “autoritarismo” ou “liberdade de expressão” podem ser pensados a partir do romance de Orwell. Vejamos, então, um exemplo de parágrafo.

       Exemplo:

         Em primeira análise, a limitação da liberdade de expressão favorece as estruturas totalitárias de poder. Essa questão foi muito bem desenvolvida por George Orwell em seu romance “1984”, no qual há um governo centralizador e autoritário que não mede esforços para a manutenção do seu domínio. Entre outras estratégias, os líderes impedem que qualquer expressão contrária ao regime seja exposta na televisão, na mídia impressa ou mesmo em conversas entre as pessoas, tornando inviável a organização da população para se contrapor a quem está no poder. Dessa maneira, pode-se fazer um paralelo com a realidade atual: quando a expressão individual ou da imprensa é atacada, ocorre a fragilização da possibilidade de oposição, fortalecendo formas de governo pouco democráticas.

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Escrevendo uma redação do zero sobre ANSIEDADE

Escrevendo uma redação do zero sobre BRASIL: UMA SOCIEDADE DE PESSOAS ANSIOSAS.

A Equipe Mago da Redação agradece a todos que estiveram ao vivo em nossa live do dia 03/08/2023 – foi sensacional compartilhar com vocês esse momento!

Elaboramos uma redação ao vivo, do zero e de forma colaborativa! O texto abaixo é de autoria coletiva, uma vez que diversos alunos participaram da construção textual.

 

Proibida a reprodução sem o consentimento do Professor Raphael Reis

https://www.youtube.com/watch?v=e9QbScMqGrk

Modelo de redação sobre ANSIEDADE

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país mais ansioso do mundo: cerca de 9% dos brasileiros são acometidos pela enfermidade [contextualização]. Nesse sentido, a sociedade pautada na produtividade [tópico 1] e a busca por uma vida perfeita nas redes sociais intensificam a ansiedade [tópico 2].

Primeiramente, cabe ressaltar que na sociedade contemporânea a ética do desempenho marca as relações sociais [tópico frasal 1]. Nessa perspectiva, o filósofo Byung-Chul Han defende que a lógica de produção é incorporada em diversas áreas, impedindo o repouso. Isso pode ser observado na escassez de momentos de lazer, o que contribui para o desenvolvimento do esgotamento e da ansiedade em relação ao trabalho.

Ademais, outro ponto relevante é perceber que a busca pela vida perfeita desencadeia também o transtorno de ansiedade [tópico frasal 2]. Nesse contexto, nas redes sociais, observa-se um processo por meio do qual cada indivíduo busca construir uma versão “ideal” da própria vida, em consonância com a perspectiva do filósofo Guy Debord: conforme o pensador, a “Sociedade do Espetáculo”, presente nas relações virtuais, é construída pelo desejo de expor a vida pessoal como algo digno de ser contemplado. Assim, os usuários se tornam ansiosos pela incapacidade de se adequar a tais padrões.

 

Portanto, no Brasil, a lógica produtivista e a imposição de uma vida perfeita contribuem para uma sociedade ansiosa, como bem destaca a OMS [retomada da tese]. Desse modo, o respeito ao repouso e o afastamento dos padrões das redes são convites à prevenção de doenças neurais.      

Cursos e Serviços do Mago da Redação

Correção de redação personalizada e mentoria de redação: magodaredacao@gmail.com e (32) 98813-7835

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Como usar o livro Quarto de Despejo como alusão literária na redação?

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Alusão Literária

Quarto de Despejo, de Carolina Maria de Jesus

O livro “Quarto de Despejo”, de 1960, é uma obra de imensa importância na história da literatura brasileira. Ele foi escrito por Carolina Maria de Jesus, uma mulher negra, pobre e moradora, na época, da favela do Canindé, em São Paulo. Com o subtítulo “Diário de uma favelada”, Carolina narra no livro a difícil vida na periferia, sem acesso a serviços básicos e em constante luta pela sobrevivência.

       A autora conta sobre seu ganha-pão: catar papeis, latas, ferros e qualquer outra coisa que pudesse ser vendida para a reciclagem. Pela manhã, depois de cumprir suas funções domésticas, ela saía em busca do que conseguisse encontrar; a comida de cada dia dependia desse processo, pois o pouco que ela podia ganhar pagava a alimentação parca dela e de seus três filhos, de quem cuidava sozinha. Muitas vezes, precisavam ficar apenas com fubá, sopas de ossos de animais e pães duros; a carestia era tamanha que ela chega a afirmar: “para o pobre, é uma alegria o dia em que tem feijão”.

   Ela sofreu inúmeros preconceitos, por sua cor, sua pobreza e sua moradia. As pessoas que viviam em “casas de alvenaria” olhavam para os favelados com desprezo, e diversas vezes ela foi impedida de circular por ambientes por causa de sua etnia ou suas vestimentas. Quando contava aos outros que queria ser escritora, era recebida com zombarias – até, ao menos, a publicação do seu livro de estreia, que teve a primeira edição esgotada em uma semana.

O título da obra, “Quarto de Despejo”, é uma metáfora feita em relação à favela: segundo a autora, o restante da cidade eram os outros cômodos – o centro era a “sala de estar”, onde todos circulam e recebem visitas. No seu local de moradia, amontoava-se aquilo que ninguém quer ver, os trastes que deveriam ser jogados fora. Por lá, viveu em um barraco montado por ela mesma com tábuas de madeira que não oferecia proteção real ao frio nem à chuva; precisava sair para pegar água todas as manhãs pela ausência desse recurso encanado, e ainda sofria o risco de contrair alguma doença, como esquistossomose. Felizmente, com o dinheiro da venda do livro, conseguiu realizar seu maior sonho: ter uma casa própria.

  Quarto de despejo é uma obra fundamental, que pode ser usada em textos sobre variados temas: pobreza, moradia, segregação socioespacial, preconceito, saneamento básico, entre muitos outros. Vejamos, a seguir, um parágrafo sobre o tema “saneamento”:

Exemplo:

Além disso, a falta de saneamento coloca em risco as comunidades carentes desse direito. Como exemplo, pode-se citar o caso de Carolina Maria de Jesus, moradora da favela do Canindé na década de 1960 que, por meio do seu livro “Quarto de Despejo”, conta a situação precária em que vivia: o reservatório local estava contaminado pela esquistossomose, oferecendo riscos a todos. Contudo, não havia opção para os moradores, uma vez que não existia outra forma de conseguir água por perto. Assim, o tratamento desse recurso inestimável deve ser uma prioridade absoluta para preservar a integridade e a saúde de todos os brasileiros.

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MagoCast episódio 3: manifestações de junho de 2013

O episódio 3 do MagoCast, “Quando vale 20 centavos?”, já está disponível no YouTube e no Spotify. Nesse episódio, debatemos as famosas manifestações de junho de 2013, as quais são relacionadas com os principais acontecimentos recentes da História do Brasil: Operação Lava Jato, Impeachment da Dilma, polarização política, ascensão da extrema-direita, etc.

https://www.youtube.com/watch?v=6gyn8mvwt28

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Redação TRT12-SC passo a passo (Banca FCC)

Escutei TRT12-SC? É banca FCC? Então, só vem com o Mago da Redação 🙂

O prof. Raphael Reis é referência na redação da FCC: o maior recordista em acerto de temas (já são 20 no total na FCC) e os seus alunos possuem as melhores notas desde 2018!

Separamos diversas aulas gratuitas para você mandar bem na redação do TRT12-SC!

Redação TRt12-SC passo a passo

Análise de redações do TRT18

Redação do zero sobre Inteligência Artificial

Comentários ao tema de redação sobre Cultura de Massa cobrado no TJBA



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Gabaritando a redação da PPES (Banca Ibade)

O Prof. Raphael Reis preparou aulas especiais para você mandar bem na redação da PP-ES, concurso organizado pela banca IBADE!

Redação PPES passo a passo

Escrevendo uma redação do zero sobre Inteligência Artificial



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