Discursivas para a Receita Federal – Banca FGV

Certamente, o concurso da Receita Federal é um dos mais esperados e cuja concorrência é de alto nível.

A Equipe Mago da Redação preparou um curso exclusivo para as discursivas da Receita. Neste curso, o aluno terá contato com técnicas de estrutura e conteúdos selecionados (potenciais) para a prova. Além disso, há módulos de gramática, análise de redações e 3 correções personalizadas.

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Conteúdos gratuitos para você mandar bem nas discursivas da Receita Federal

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Redação modelo: TST 2017 – O tema mais difícil já cobrado pela FCC

Modelo de Redação no estilo FCC

Um presente para os alunos do TRT18 e da PMBA

Um dos temas mais difíceis já cobrado pela FCC!

Autoria: Prof. Raphael Reis

Proposta

Concurso: TST Ano: 2017

A ameaça atual não é a passividade, mas a pseudoatividade, o impulso de “participar”, de mascarar a nulidade do que está ocorrendo. As pessoas intervêm o tempo todo, acadêmicos participam de “debates” sem sentido e assim por diante, enquanto o que é verdadeiramente difícil é dar um passo atrás, excluir-se de tudo isso.

Os que estão no poder com frequência preferem até mesmo uma participação “crítica”, um intercâmbio de qualquer tipo, ao silêncio − apenas a fim de nos envolver num “diálogo” para garantir que nossa perigosa passividade seja rompida.

(Zizek,Slavoj. Problema no Paraíso. Trad. Carlos A. Medeiros, Rio de Janeiro, Zahar, 2015) 

Com base no excerto acima, desenvolva um texto dissertativo-argumentativo. Justifique seu ponto de vista.

Introdução

A participação política é crucial para legitimar as regras do Estado Democrático de Direito. Nessa perspectiva, a ausência de participação dos cidadãos pode evidenciar que o sistema carece de reformas, contudo a pseudoatividade, ou seja, um ativismo superficial pode ser mais danoso do que a passividade, uma vez que não contesta a fundo as desigualdades sociais, muito menos contribui para a superação das opressões. 

Argumento I 

Nessa perspectiva, o sistema político nos Estados Democráticos requer, minimamente, a participação popular, principalmente, por meio do voto. Isso legitima as autoridades políticas e as instituições, mas tudo sob determinado controle, dentro das regras. Dessa forma, a passividade pode ser tolerada se não comprometer a participação da maioria: sempre haverá grupos que são excluídos de quaisquer tomadas de decisão.

Argumento II

Contudo, a pseudoatividade, isto é, a participação pela participação pode ser mais ameaçadora do que a passividade. O excesso de participação sem levar em consideração um projeto coletivo de sociedade enfraquece mudanças significativas ou pode até reforçar as coisas como elas já estão, conservando em vez de realizar transformações mais profundas na sociedade.

Conclusão

Portanto, a participação política para gerar mudanças na sociedade precisa ser qualitativa e fundamentada em projeto coletivo de sociedade para que não haja passividade dos cidadãos nem pseudoatividade, que mais conserva do que muda.

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Possíveis Temas de Redação para o TRT19-AL – Banca AOCP

Muitos alunos me pediram uma lista de temas de redação para o TRT19, certame organizado pela banca AOCP.

Então, para você dar aquela revisada nesta reta final, seguem os possíveis temas de redação da lista do Mago:

1. Saneamento Básico: da subcidadania para a cidadania

2. O crescimento da intolerância

3. Os limites da liberdade de expressão e a censura

4. Violência contra as mulheres

5. As mudanças climáticas e os impactos das ações humanas

6. O domínio tecnológico nas interações sociais

7. A democracia como caminho para a construção de uma sociedade mais justa

8. Desigualdades sociais: a fome o endividamento das famílias

9. Esgotamento profissional e a necessidade do repouso

Boa prova!

Redação pronta: As relações sociais na cidade

Redação pronta

Tema: As relações sociais na cidade

Autoria: Prof. Raphael Reis 

Introdução

No conto “O Homem da Multidão”, Edgar Allan Poe, por meio de um narrador não identificado, retrata o sentimento complexo de viver nas grandes cidades, onde se está a todo momento rodeado por multidões mas, na prática, cada um carrega consigo a própria solidão (apresentação do tema a partir de alusão literária). Essa perspectiva se mantém verdadeira até a contemporaneidade, em que a perda da vivência comunitária e a ausência do direito à cidade deterioram as relações sociais (tese).

Argumento I 

Em princípio, a organização das cidades promoveu uma perda das conexões próximas entre membros de uma mesma comunidade. Nesse sentido, de acordo com o filósofo Zygmunt Bauman, o modelo de organização da sociedade nas vilas rurais era pautado na ajuda e na confiança mútua; contudo, com a estrutura urbana em grandes prédios e promovendo o isolamento, as relações se fragilizam, fazendo da cidade um local de solidão.

Argumento II

Ademais, não há esforços direcionados para a construção de espaços de sociabilidade nas urbes. Dentro dessa perspectiva, é válido ressaltar o pensamento de Henri Lefebvre, o qual criou o conceito de “direito à cidade” para se referir à importância de os cidadãos poderem gozar livremente dos espaços. Conforme o sociólogo, essa prerrogativa vem sendo invalidada pela falta de praças e parques, espaços públicos e democráticos em que é possível ressignificar as relações no ambiente urbano.

Conclusão

Percebe-se, pois, que as conexões humanas nas urbes da atualidade passam por fragilidade, reforçando a sensação de solidão retratada por Poe. Dessa maneira, é importante valorizar espaços democráticos de sociabilidade e a construção de relações sólidas pautadas na confiança.

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Redação modelo: consumo de carne – entre os prejuízos causados ao meio ambiente e a necessidade humana de proteína animal

Redação modelo

Tema: consumo de carne – entre os prejuízos causados ao meio ambiente e a necessidade humana de proteína animal

Autoria: Jaqueline Freire 

Nota 90 na ALESP

A reprodução desta redação sem o consentimento da autora é terminantemente proibido. 

Introdução

O meio ambiente vem sofrendo mudanças drásticas, com as mudanças climáticas, a extinção dos animais e da flora ambiental. Sendo assim é importante adotar meio de vida sustentáveis e que não prejudiquem à natureza. Desse modo, faz-se necessário compreender que o consumo de carne prejudica diretamente o meio ambiente, fator que deve sobrepor ao prazer humano de ingestão desenfreada de carne. 

Argumento I 

Em primeira análise, vale pontuar que a pecuária causa prejuízos diretos ao meio ambiente, como o desmatamento em larga escala e as queimadas de áreas verdes para a criação de  pastagens, favorecendo, assim, a emissão de gases prejudiciais que aumentam as mudanças climáticas. Sabe-se que tais práticas são realizadas, muitas vezes, de formas irregulares, sem o acompanhamento e a fiscalização dos órgãos competentes, com o desmatamento em áreas protegidas e de preservação ambiental. Além disso, os animais das grandes indústrias, muitas vezes, vivem e são tratados de formas cruéis e insalubres. Sendo assim, os órgãos públicos responsáveis devem fiscalizar e punir condutas irregulares, e, a sociedade deve, também, fiscalizar e saber a origem dos produtos que consomem.

Argumento II

Ademais, o consumo desenfreado da carne não parte apenas da preocupação do ser humano com sua própria saúde, mas sim da busca de satisfazer o prazer humano. Nesse sentido, a sociedade precisa ser conscientizada dos prejuízos que esse consumo causa ao meio ambiente, só assim o problema em questão pode ser resolvido. Além do mais, a carne não é o único alimento que possui as proteínas e os nutrientes necessários para a manutenção da vida. Desse modo, com o acompanhamento de nutricionistas, a divulgação de formas sustentáveis de alimentação e a suplementação da falta de nutrientes, o não consumo de carne não será um problema maior que os prejuízos que esse consumo causa ao meio ambiente. 

Conclusão

Portanto, faz-se necessário que a sociedade adote práticas de vida sustentáveis e benefícios ao meio ambiente, sobrepondo os desejos individuais a um bem maior e comum, que é a preservação da natureza. 

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Redação TCM-SP passo a passo | Banca VUNESP

O concurso do TCM-SP organizado pela banca VUNESP saiu finalmente!

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Redação MP-MG | Banca Instituto Consulplan

O Prof. Rapha preparou duas aulas especiais para você que está estudando para o concurso do MP-MG organizado pelo Instituto Consulplan.

Aula demonstrativa: o que esperar da redação?

Possíveis temas de redação para o MP-MG

Esta é aquela aula de milhões! rsrs

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Correção personalizada de redação (vagas somente no pacote com 3 correções): informações magodaredacao@gmail.com

Redação pronta: intolerância

Introdução

De acordo com o filósofo iluminista Voltaire, um grande defensor da liberdade de expressão e de crença, a intolerância é uma mazela social inadmissível, dado que ela suprime a possibilidade de indivíduos considerados diferentes exprimirem suas subjetividades de maneira plena. Nesse sentido, compreende-se que a liberdade de expressão não pode ser utilizada como justificativa para a prática da intolerância, posto que a proliferação de discursos preconceituosos concretiza atos de violência.

Argumento I 

Em primeiro plano, a liberdade de opinião, conforme defendida por Voltaire, encontra limites na própria estrutura do Estado de Direito. Nessa lógica, segundo a historiadora Lilia Schwarcz, há atualmente grupos políticos lançando mão do argumento da liberdade para ofender grupos minoritários, incorrendo em transgressões previstas legalmente, como racismo, apologia ao crime e incitação à violência. Desse modo, o limite jurídico deve ser observado para preservar os direitos de todos.

Argumento II

Ademais, a repetição de discursos intolerantes culmina na prática de atos violentos contra minorias. Sob esse viés, o sociólogo Pierre Bourdieu chama de “violência simbólica” o processo de assimetria social que se estabelece quando certos grupos são considerados inadequados ou inferiores, sendo reproduzido em olhares, atitudes e expressões preconceituosas. Com a naturalização das ofensas, legitimam-se crimes bárbaros que empregam a violência contra minorias, como o assassinato do congolês Moïse no Rio, vítima de racismo e xenofobia.

Conclusão

Desse modo, é fundamental que os limites da liberdade de expressão sejam preservados no que se refere à enunciação de discursos de ódio e de práticas intolerantes. Tais crimes devem ser julgados e punidos com o rigor previsto em lei, visando à sua redução e à preservação da tolerância, virtude defendida por Voltaire.

Redação pronta: Sociedade do consumo e endividamento

Redação pronta

Tema:  Sociedade do consumo e endividamento

Autoria: Equipe Mago da Redação

Introdução

A sociedade do consumo, desde os seus primórdios, com o desenvolvimento da organização produtiva “fordista-taylorista”, intensificou o individualismo e o consumo como balizador da felicidade. Com isso, um dos efeitos mais nítidos é uma sociedade endividada e doente.

Argumento I 

De acordo com o filósofo Gilles Lipovetsky, a hipermodernidade na qual vivemos é caracterizada pelo hiperindividualismo, ou seja, os indivíduos são levados a pensar somente em seus interesses, realizando-os por meio do consumo. Isso tem gerado uma sociedade endividada porque a todo momento as pessoas precisam comprar para saciar seus desejos. Nesse sentido, para reduzir esse impacto negativo são necessárias políticas públicas que desenvolvam o compartilhamento de bens públicos, a exemplo do uso de praças públicas. Dessa forma, haverá redução do individualismo e possibilitará lazer gratuito.

Argumento II

Outro aspecto relevante é que o hiperconsumo incentiva que a felicidade seja sinônimo de bens materiais: carro, casa, roupas de marca, viagens, etc. Para reduzir esse aspecto negativo é importante que as escolas desenvolvam conteúdos sobre educação financeira, com o objetivo de proporcionar aos alunos conhecimento sobre empréstimos, juros e sustentabilidade, bem como se preparar para um consumo consciente. Ademais, resgatar reflexões filosóficas milenares é essencial para desmistificar que felicidade é uma busca baseada na realização material.

Conclusão

Mediante o exposto, fica notório que a sociedade do consumo intensifica o individualismo e reforça uma concepção de felicidade reduzida, o que acarreta, também, o endividamento das pessoas. Para contornar essa situação, conforme apontado anteriormente, faz-se necessário atuação do governo e conscientização dos indivíduos.

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